PAC lança publicação “Tecnologia Social para Juventude”

Os desafios do trabalho junto às juventudes têm sido muitos, pensar em percursos cada vez mais abertos que possam ser geradores de aprendizagens significativas que favoreçam o reconhecimento de si e do mundo, considerando as histórias de vida a ampliação do olhar crítico e que integre as demandas contemporâneas como trabalho e circulação, são elementos que contribuem para a reflexão e elaboração de estratégias de atuação.

Apostando na elaboração de Tecnologias Sociais no campo da participação cidadã o Programa Aprendiz Comgás, que há 12 anos trabalha no aperfeiçoamento de sua metodologia, lançou a 3ª edição da publicação Tecnologia Social para Juventude.

A publicação é dividida em dois volumes sendo o primeiro mais conceitual e o segundo com atividades e dinâmicas, e integra as vivencias de educadores e professores que entraram em contato com a metodologia do Programa, através do projeto Disseminação e que junto às juventudes puderam desenvolver ações de elaboração e implementação de projetos sociais.

Segundo Ivy Moreira a metodologia desenvolvida no PAC “torna-se cada vez mais flexível e aplicável em diferentes contextos sociais. Hoje o PAC acredita que apresentar e refletir a cerca da agenda da juventude dentro das escolas contribui muito para a discussão dos diretos da juventude”.

Lançamento

O lançamento da 3º edição da publicação Tecnologia Social para juventude, ocorreu no Memorial da América Latina e contou com um seminário que levou o nome de Juventude e Direitos: A dimensão política do trabalho educativo.

Na mesa Ana Claudia Arruda – Programa Jovens Urbanos (CENPEC), Thiago Vinícius – Agência Solado Trindade, Ivy Moreira – Programa Aprendiz Comgás (PAC) e Lívia de Tommasi socióloga e pesquisadora da Universidade Federal Fluminense (UFF), trouxeram experiências e percepções a cerca de programas e projetos sociais desenvolvidos no Brasil.

Para Lívia de Tomassi que também fez a mediação da mesa, “não há como desconsiderar o complexo campo social que configura a realidade brasileira, aonde a desigualdade e o preconceito priva a maior parcela da juventude de acessar os bens da cidade”.

A temática da violência na qual a cidade de São Paulo tem vivenciado ao longo dos tempos, principalmente de jovens negros moradores das periferias tem sido uma das bandeiras levantadas por jovens e movimentos culturais da cidade. Segundo o articulador da Agência Solano Trindade – Thiago Vinícius, campanhas contra o Genocídio da Juventude Negra entram nas agendas e são amplamente debatidas nas comunidades. Desta forma ele acredita que os movimentos culturais dão a sua contribuição na formação critica e cidadã das juventudes nas quais eles interagem.

O encontro teve a participação ativa de gestores, educadores de ONGS , professores da rede pública e coletivos culturais.

A criação de mecanismos institucionais de expressão e diálogo, que contribuam para o desenho de políticas geradoras de oportunidades e participação para os jovens brasileiros, é apontada, por todos os participantes, como um caminho possível na elaboração de propostas educativas inovadoras.

Veja facilitação gráfica do encontro:

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